Tuesday, April 21, 2009

no caminho da espera



E o verão não vem,

basta-me a chuva fina...

O que amedronta? A incerteza do inatingível encontro?
A porta está aberta, não existem trancas.
Apenas o vento acaricia minha cabeleira branca.

Dedos longos (bilros) tecem rendas com palavras.

Assim espero, pois frequento diariamente teu jardim - a fome de pétalas rubras,
faz do jardineiro um colecionador de sementes.

A canção do visitante embala agora a minha/tua rede vazia.

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