E o verão não vem,
basta-me a chuva fina...
O que amedronta? A incerteza do inatingível encontro?
A porta está aberta, não existem trancas.
Apenas o vento acaricia minha cabeleira branca.
Dedos longos (bilros) tecem rendas com palavras.
Assim espero, pois frequento diariamente teu jardim - a fome de pétalas rubras,
faz do jardineiro um colecionador de sementes.
A canção do visitante embala agora a minha/tua rede vazia.
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