Sunday, April 12, 2009

O Nascimento de Gardan



No entardecer de um dia diferente, luzes douradas
despejam uma canção de boas-vindas
próximo a garganta infinita do Paracauary...

São sementes de esperança em permanente flutuar sobre aguas límpidas.
Talvez adivinhem que serão outros os caminhos em busca de lições perenes.
Da janela do velho casarão olhos curiosos espreitam três estrelas que surgem repentinamente, acima da vizinha cidade.
E a estrela do meio diz, através de um sussurro penetrando frestas - janelas, separando inocentes meninos no fim da tarde:
“como são velozes os minutos na noite que pretende ser eterna, abriga sonhos, felizes momentos em que a fantasia canta uma canção bem-vinda. Ali estarei esperando, feito luz, escondido nos escaninhos de teu sorriso Monalisa.
Acolhe-me agora, não hesita, o tempo é o imperador da vida.Lembra das àguas límpidas, aquelas que cruzaram os rios na livre manhã despercebida .
Oportunamente estarei dizendo de tempestades em teus ouvidos - o beijo silencia - longe a saudade permanecerá, caindo lentamente, pelo fio de areia fina da ampulheta.”
Assim nasceu Gardan aos 10 anos, ao pé solene de uma frondosa mangueira - fruto de uma experiência inusitada na busca pelo conhecimento entre as margens de um estranho rio.

" As luzes do universo douram as asas graciosas das garças brancas, uma a uma sincronizam o vôo no caminho inicio fim da manhã diferente. Acordam de um sonho que não são dos homens."


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