Tuesday, April 03, 2007

a voz de abril

quando a boca abre, o sono chega envolto em quebranto - o canto - solitário da permanência santa. A voz do homem, cruza a varanda, filosofando a brisa de um pensamento uno - universal. A salvação racional do homem sagrado, enevitável - a ponte que transporta ao lado pleno de um novo/velho destino, pois tudo que existe , já existiu. Tudo que hoje é dito concreto, foi sonho e tudo que é sonho, nada mais é, do que pedra mármore envelhecida. Quero então possuir a simplicidade do amor sem véu, desprovido da religiosidade que destrói a vida - quero o cisne sem a morte, pois o que importa agora é o presente. Quero a leveza , sem o dever de amar por ser a criatura e ter a obrigação de reverenciar o misterioso monolíto.

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