a pluma
mão silenciosa que acarícia
diz de riscos asas e destinos
segurando por entre dedos a semente imatura
e este pó que desaparece na neblina
sopra no rosto a vigilante sorte - fortuna
basta a imagem no horizonte, aurora boreal
febril e misteriosa luz esverdeada, sinalizando
jardins suspensos - visões de ruas distantes
diamante bruto escondido - fruto preferido
são as nozes, que roubamos das prateleiras dos supermercados - proibido
e o dente solto que perdido, na concava escuridão de minha boca
revitaliza reflexões de sonhos vividos - direções
humano sou
e aí ? como é que fica?
as seduções que o inexorável tempo criva?
o que importa é fixar os olhos na vitrine
e esperar que a imagem do onibus refletida - siga
na velocidade da loucura abduzida
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