agua
a guariba agora agonia
no grito da semi-escuridão
o medo, esconde o eco do grito
e adormece o menino do rio - aflito
sonhos de coragem chegam em ondas permanentes
aguas - curvas umidades retorcidas - no tecido da floresta
existem trincheiras que protegem-palafitas
nas distâncias que o passado ressucita
e o verde - escuro musgo é o discurso da memória- exercício
que o rio barrento - escreve com letras ondas suaves,
uma estória que os homens não compreendem
agua
a boca escura acende uma luz na umida lingua
encontros das aguas - beijos - esconderijos
o amar do quase eterno mar espuma
agoniza coxas fecundas - que corpos plenos
eternizam
silenciosamente no vazio que a vida flui
nas margens serenas das manhãs
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