a folha olha
a distancia
rodopia
suspira, desacelera
ansia de encontro
a folha agora amarela
encontra o chão
encontra a manga
encontra a chuva
encontra o homem
a cidade anda, nela
a folha vive
desperta
de seu sonho verde
o chão de pedra
recebe a folha
recebe a manga
recebe a chuva
recebe o homem
a cidade não pecebe
que a folha agora
vive
a vida
da manga
da chuva
do homem
frutos do solo
Saturday, January 13, 2007
Friday, January 12, 2007
" se não se aprende não se é"
a pluma
mão silenciosa que acarícia
diz de riscos asas e destinos
segurando por entre dedos a semente imatura
e este pó que desaparece na neblina
sopra no rosto a vigilante sorte - fortuna
basta a imagem no horizonte, aurora boreal
febril e misteriosa luz esverdeada, sinalizando
jardins suspensos - visões de ruas distantes
diamante bruto escondido - fruto preferido
são as nozes, que roubamos das prateleiras dos supermercados - proibido
e o dente solto que perdido, na concava escuridão de minha boca
revitaliza reflexões de sonhos vividos - direções
humano sou
e aí ? como é que fica?
as seduções que o inexorável tempo criva?
o que importa é fixar os olhos na vitrine
e esperar que a imagem do onibus refletida - siga
na velocidade da loucura abduzida
mão silenciosa que acarícia
diz de riscos asas e destinos
segurando por entre dedos a semente imatura
e este pó que desaparece na neblina
sopra no rosto a vigilante sorte - fortuna
basta a imagem no horizonte, aurora boreal
febril e misteriosa luz esverdeada, sinalizando
jardins suspensos - visões de ruas distantes
diamante bruto escondido - fruto preferido
são as nozes, que roubamos das prateleiras dos supermercados - proibido
e o dente solto que perdido, na concava escuridão de minha boca
revitaliza reflexões de sonhos vividos - direções
humano sou
e aí ? como é que fica?
as seduções que o inexorável tempo criva?
o que importa é fixar os olhos na vitrine
e esperar que a imagem do onibus refletida - siga
na velocidade da loucura abduzida
Saturday, January 06, 2007
discurso da memória
agua
a guariba agora agonia
no grito da semi-escuridão
o medo, esconde o eco do grito
e adormece o menino do rio - aflito
sonhos de coragem chegam em ondas permanentes
aguas - curvas umidades retorcidas - no tecido da floresta
existem trincheiras que protegem-palafitas
nas distâncias que o passado ressucita
e o verde - escuro musgo é o discurso da memória- exercício
que o rio barrento - escreve com letras ondas suaves,
uma estória que os homens não compreendem
agua
a boca escura acende uma luz na umida lingua
encontros das aguas - beijos - esconderijos
o amar do quase eterno mar espuma
agoniza coxas fecundas - que corpos plenos
eternizam
silenciosamente no vazio que a vida flui
nas margens serenas das manhãs
a guariba agora agonia
no grito da semi-escuridão
o medo, esconde o eco do grito
e adormece o menino do rio - aflito
sonhos de coragem chegam em ondas permanentes
aguas - curvas umidades retorcidas - no tecido da floresta
existem trincheiras que protegem-palafitas
nas distâncias que o passado ressucita
e o verde - escuro musgo é o discurso da memória- exercício
que o rio barrento - escreve com letras ondas suaves,
uma estória que os homens não compreendem
agua
a boca escura acende uma luz na umida lingua
encontros das aguas - beijos - esconderijos
o amar do quase eterno mar espuma
agoniza coxas fecundas - que corpos plenos
eternizam
silenciosamente no vazio que a vida flui
nas margens serenas das manhãs
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