São muitas rotas perdidas
para encontro de novas
canções e surpresas
é preciso perder-se
nesta viagem silenciosa
que o mar impõe
Herculano sabe disso...
por isso
suas mãos crescem
permitem sensações
desconhecidas
na solidão do tombadilho
o menino dorme
adormece na voz
do pai distante
Herculano sabe disso ...
sente medo
do que não sabe
do que não pede
do que não fica
do que não perde
tira do bolso
embalagem azul
sua gaita yamaha
e o pensamento
imponderalvelmente dança
amoldasse ao som
noturno
são gaivotas plainando
na luz prateada da lua
imagem
Herculano sabe disso...
Sunday, February 12, 2012
Sunday, February 05, 2012
Lembranças
os olhos voam ao vento
flutuam como maças
mordidas
na boca profunda - a espera
pela segunda dentada
lembranças e pesadelos
asfixiam
como palavras em novelo
tarrafas
os olhos
umedecidos,
bebem lágrimas,
festejam de forma comedida
no riso sorrateiro
do ancião distante
vejo suas mãos poderosas
adornando a bengala
do vício
o fumo da noite
acariciando
paralepípedos
interligados na cor cinza
ainda assim
o asfalto
esconde as pegadas
do menino urbano
e as folhas amareladas
das mangueira seculares
transitam suas perplexidades
no outono das ruas
flutuam como maças
mordidas
na boca profunda - a espera
pela segunda dentada
lembranças e pesadelos
asfixiam
como palavras em novelo
tarrafas
os olhos
umedecidos,
bebem lágrimas,
festejam de forma comedida
no riso sorrateiro
do ancião distante
vejo suas mãos poderosas
adornando a bengala
do vício
o fumo da noite
acariciando
paralepípedos
interligados na cor cinza
ainda assim
o asfalto
esconde as pegadas
do menino urbano
e as folhas amareladas
das mangueira seculares
transitam suas perplexidades
no outono das ruas
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