quando a rua
obliquamente
nua
sente minhas mãos
inflexivelmente sobre
suas costas
fecha os olhos
para o caminho
nesta hora, deserta
impõe uma sílaba - silencio
para o desejo que talvez não queira
improvisa
sonha
esquece aqueles que pisam
que não sabem de vida
ou ternura
a rua torna-se larga
amplia passos
trás em si
um que de pecado
e com carícias
adormece
sob cobertores de folhas banidas
ao vento
palavras anfíbias
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