Transmutando no olhar conluio
o camaleão ganha novas côres.
aperfeiçoa - imita o espaço - unifica
esconde-se no silencio da camuflagem.
politicamente correto reflete o óbvio,
espreita a prêsa, sem pressa- afere
a vítima - o pensamento adormece
e assim eterniza-se, escravo
em sua própria armadilha.
Tuesday, November 28, 2006
Monday, November 27, 2006
monolíto
Tuesday, November 21, 2006
Los Hermanos chegaram lá
Novembro está sendo um mês interessante. O poeta apanha as suas tralhas e transforma-se no super esportista- XXII Encontro Nacional de Basquetebol Master rumo Natal capital do Rio Grande do Norte, by plane até Fortaleza (bela cidade) uma aventura no busão descortina paisagem agreste, bem diferente de um olhar verde amazônida. Do lado de fora em alta velocidade passavam mandacarus, jucás, cajueiros enfileirados e pequenos poços de petróleo(cabeça de cavalos mecânico no galope nordestino). Chegamos as 17 horas do dia 13 de novembro de 2006- a noite já esticava as pernas por sobre a cidade hospitaleira. Antes da rodoviária apanhamos o bus 43 e rodamos mais 40 minutos até a praia do meio - descemos e caminhamos 15 minutos pelo calçadão - enfim chegamos gente, ufa!-Natal Praia Hotel
Depois de muitas brigas , desavenças, circos montados os cincoentões "Los Hermanos" conquistaram a tão almejada medalha, num jogo memorável contra os Paulistas. Lembrei de 1969 quando pela primeira vez participei de uma excursão - escrito na frente do ginásio de esportes em São Luiz do Maranhão um trecho de um poema do poeta Gonçalves Dias " A vida é combate que os fracos abate, que os fortes os bravos só pode exaltar"- Companheiros, como diz o Pópó, chegamos lá - chegamos lá manos paraenses, a idade é apenas uma questão de... basquetebol bem jogado, na rua rio pleno de harmonia a hora inexorável acabou de ensinar- basta seguir Gardan e seus amigos pela larga estreita avenida de um caminho infinito- O mundo realmente é uma bola de basquetebol.
Friday, November 03, 2006
Amanhecendo em um dia qualquer de novembro
A poesia chega muitas das vezes em forma de oferenda, tijolo por tijolo na construção vertical das palavras doadas. Assim nasceu este poema, a idéia de alguém acordando seus sonhos e lançando intuitivamente por frestas, a voz interior dos inocentes (nem tanto) seres das noites bem dormidas. Agradeço a você minha irmã Ianê, pelo diamante a mim ofertado ao som de uma caixinha de música e sua balarina (você). Esta poesia é nossa(e agora do mundo).
No início era o verbo
mas a noite se foi
(com angustia)
refugiar-se nos
bolsos da calça jeans
dependurada nos sss
dos suspiros vincados
no travesseiro
Então fez-se luz
flash
adormecendo os
insetos
que bebiam meus
sonhos
sonhos que se
escondiam
nos bolsos do blusão
jeans
e o dia penetrou
por entre coxas e
frestas
e todas as coisas que
dormitavam
escorreram pelos
olhos
da janela viva
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