quando cavas o solo
umedecido - lavras
e depositas
a tua semente
(relógio de marca)
aquele não derretido
que não pertence
a pintura de Dali
esperas que o tempo pare?
um dia o tempo
foi nada
mas agora é o senhor da vida
quando a tua mão
delicadamente
segura
(um charuto cubano)
momento fálico
e a fumaça branca se espalha
embriagando os sentidos
esperas que o tempo
ande lentamente em tua alcova?
um dia o tempo foi prisioneiro
mas agora é o senhor liberto
vaidoso
que observa o verso
com seu olhar desatento
camuflado
desprendido
o tempo também foge
de seu ponto de fuga
incessantemente
pois percebo
no vazio
dos teus olhos,
que agora me espreitam em segredo
Monday, July 07, 2014
Wednesday, July 02, 2014
Amanhã
vivo porque vivo
por que vivo?
porque a vida
quer
por que quer ?
porque quer
perpetuar em mim
depois um rio, o rio
do riso, fruto do existir
sorrir
por que?
porque o porvir
renascerá futuro
e o futuro todo tempo
muda
é que o tempo exige... de nossas marés,
canções que cresçam asas no céu da boca
a minha, a tua boca
lábios carmim
um cofre oculto, que cerra dentes
e aprisiona dúvidas
o frio, o vento
a luz da vela
o sonho
por que vivo?
porque a vida
quer
por que quer ?
porque quer
perpetuar em mim
depois um rio, o rio
do riso, fruto do existir
sorrir
por que?
porque o porvir
renascerá futuro
e o futuro todo tempo
muda
é que o tempo exige... de nossas marés,
canções que cresçam asas no céu da boca
a minha, a tua boca
lábios carmim
um cofre oculto, que cerra dentes
e aprisiona dúvidas
o frio, o vento
a luz da vela
o sonho
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