as sementes
agora foram lançadas
no vento
na chuva
na canção
do silencioso
trabalho da vida
florescendo...
as raízes
foram fortalecidas
por mãos
e mentes
solidárias
na dinâmica da fé
no olhar
reinscrito,
em nosso quintal
grama verde,
caules , galhos
explosão de flores e frutos
os pássaros semeiam
árvores perenes
no conforto da sombra
e da brisa suave
anjos
de bocas perfumadas
sorriem
lançam pedrinhas brancas
nos telhados de cor laranja
e anunciam
que uma estrela
brilha
iluminando o jardim e os
arredores
da minha cadeira de balanço
retribuo a brincadeira
pois meu coração
encontrasse sereno
Wednesday, December 31, 2014
Tuesday, September 09, 2014
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A T v
V
ARte Ser
do ser sido
em
duro
sido
sereno
ser ido
inserido
em
pobre
sido
em
rico
sido
re
conhecido
arTE Ser
novo
em
novelo
navega
não
vela
em
velha
ser
novela
ver
A Tv
em
louco
ser
viola
tando
em
canto
pranto
em
furo
sido
T
vi
vou ser
olhos
do eco
cego
anoitecer
V
ARte Ser
do ser sido
em
duro
sido
sereno
ser ido
inserido
em
pobre
sido
em
rico
sido
re
conhecido
arTE Ser
novo
em
novelo
navega
não
vela
em
velha
ser
novela
ver
A Tv
em
louco
ser
viola
tando
em
canto
pranto
em
furo
sido
T
vi
vou ser
olhos
do eco
cego
anoitecer
Monday, July 07, 2014
Tempo de Fuga
quando cavas o solo
umedecido - lavras
e depositas
a tua semente
(relógio de marca)
aquele não derretido
que não pertence
a pintura de Dali
esperas que o tempo pare?
um dia o tempo
foi nada
mas agora é o senhor da vida
quando a tua mão
delicadamente
segura
(um charuto cubano)
momento fálico
e a fumaça branca se espalha
embriagando os sentidos
esperas que o tempo
ande lentamente em tua alcova?
um dia o tempo foi prisioneiro
mas agora é o senhor liberto
vaidoso
que observa o verso
com seu olhar desatento
camuflado
desprendido
o tempo também foge
de seu ponto de fuga
incessantemente
pois percebo
no vazio
dos teus olhos,
que agora me espreitam em segredo
umedecido - lavras
e depositas
a tua semente
(relógio de marca)
aquele não derretido
que não pertence
a pintura de Dali
esperas que o tempo pare?
um dia o tempo
foi nada
mas agora é o senhor da vida
quando a tua mão
delicadamente
segura
(um charuto cubano)
momento fálico
e a fumaça branca se espalha
embriagando os sentidos
esperas que o tempo
ande lentamente em tua alcova?
um dia o tempo foi prisioneiro
mas agora é o senhor liberto
vaidoso
que observa o verso
com seu olhar desatento
camuflado
desprendido
o tempo também foge
de seu ponto de fuga
incessantemente
pois percebo
no vazio
dos teus olhos,
que agora me espreitam em segredo
Wednesday, July 02, 2014
Amanhã
vivo porque vivo
por que vivo?
porque a vida
quer
por que quer ?
porque quer
perpetuar em mim
depois um rio, o rio
do riso, fruto do existir
sorrir
por que?
porque o porvir
renascerá futuro
e o futuro todo tempo
muda
é que o tempo exige... de nossas marés,
canções que cresçam asas no céu da boca
a minha, a tua boca
lábios carmim
um cofre oculto, que cerra dentes
e aprisiona dúvidas
o frio, o vento
a luz da vela
o sonho
por que vivo?
porque a vida
quer
por que quer ?
porque quer
perpetuar em mim
depois um rio, o rio
do riso, fruto do existir
sorrir
por que?
porque o porvir
renascerá futuro
e o futuro todo tempo
muda
é que o tempo exige... de nossas marés,
canções que cresçam asas no céu da boca
a minha, a tua boca
lábios carmim
um cofre oculto, que cerra dentes
e aprisiona dúvidas
o frio, o vento
a luz da vela
o sonho
Wednesday, February 26, 2014
a mão do mundo
a mão
que cabe
na minha mão
é a do meu filho
pois não deixa
que eu alcance o sabre
não aponte o dedo em riste
ou alimente a dor da fome
a mão
que cabe
no meu coração
é a do meu pai
pois não
deixa que eu alcance o erro
não aponte o rumo incerto
ou alimente a dor no peito
a mão
que cabe
no meu pensamento
é a da minha mãe
pois não deixa
que eu esqueça as letras
não abuse de palavras rudes
ou alimente a ignorância
a mão
que cabe
no meu destino
é da esposa
pois não deixa
que eu esqueça as preces
que acumule duvidas
ou alimente o medo
a mão
do filho
do pai
da mãe
da esposa
a mão do todo
que cabe
na minha mão
é a do meu filho
pois não deixa
que eu alcance o sabre
não aponte o dedo em riste
ou alimente a dor da fome
a mão
que cabe
no meu coração
é a do meu pai
pois não
deixa que eu alcance o erro
não aponte o rumo incerto
ou alimente a dor no peito
a mão
que cabe
no meu pensamento
é a da minha mãe
pois não deixa
que eu esqueça as letras
não abuse de palavras rudes
ou alimente a ignorância
a mão
que cabe
no meu destino
é da esposa
pois não deixa
que eu esqueça as preces
que acumule duvidas
ou alimente o medo
a mão
do filho
do pai
da mãe
da esposa
a mão do todo
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