ha
via
o nada,
soprando o barro
via
ver
ado
via
ser
eva
via
ter
sal
ha
via
o sonho ,
moldando a vida
via
ter
sol
via
crer
mais
ha
vendo
os homens,
criando um rosto
desfigurando,
a própria sorte
vai
retornando
na contramão
via
de regra
Saturday, October 16, 2010
Saturday, September 04, 2010
meditação
oculto
nozes e lentilhas
em prateleiras perpétuas
talvez a fome chegue
quando as folhas de outono sumirem
as vozes
foram também encapsuladas
em cilindros herméticos
da cor do titânio
o silencio - o mudo medo do dizer
a paz que não soletra
a tarde casual aceitando o horizonte
repleto de andorinhas ligeiras
fico assim...
observando o nó górdio
na escolha da lâmina apropriada
nozes e lentilhas
em prateleiras perpétuas
talvez a fome chegue
quando as folhas de outono sumirem
as vozes
foram também encapsuladas
em cilindros herméticos
da cor do titânio
o silencio - o mudo medo do dizer
a paz que não soletra
a tarde casual aceitando o horizonte
repleto de andorinhas ligeiras
fico assim...
observando o nó górdio
na escolha da lâmina apropriada
Sunday, July 18, 2010
contornos da maçã
Saturday, May 01, 2010
A Temperança
O Tempo dentro do silencio - pacificamente
aguarda o desabrochar da flor do benefício
emoldurando a perenidade da delicadeza
Somente o tempo aponta - não o dedo em riste
mas o olhar longinquo, quasímodo da sabedoria
talvez a eternidade beije os pés do tempo
talvez não - talvez o etenamente soluçe
estórias distantes - folhas do outono sopradas
Tuesday, February 16, 2010
Grilos
É preciso amar os grilos.
escuta-los
sons, avisos
que sorrateiramente penetram
nossos sentidos.
È preciso amar
remeter nossos sonhos urbanos
além de trincheiras criadas ao longo dos anos
e assim despertar, caminhos repletos de sinos
a tarefa é saber traduzi-los (Grilos)
em canções de ninar que adormeçam anciões, feito meninos.
descansar a cabeça na pluma
viajar,
ouvi-los,
além das resposta do vinho,
para então assim, perder o controle sobre o que sentimos.
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